mudar-me-ei adentro
em busca do que antecede
recuso a vida emprestada
que se lê notícia
e não pertence a ninguém
recuso a morte emprestada
que comove a todos
e não chora ninguém
caramujarei sozinho
para a única fecunda terra prometida
o amor de minha mãe
em busca do que antecede
recuso a vida emprestada
que se lê notícia
e não pertence a ninguém
recuso a morte emprestada
que comove a todos
e não chora ninguém
caramujarei sozinho
para a única fecunda terra prometida
o amor de minha mãe
poema publicado no Tertúlia Pão de Queijo
6 comentários:
semente que retorna a terra: madura
abraço
homenagem bonita.
um poema morno, acolhedor.
como um abraço de mãe.
beijão,
r.
O sentimento do amor filial manifestado de forma tão terna...
Abraços, poeta,
imponderável
moto-continuo
abs Assis
Beto.
vc sabe, minha mãe foi minha professora, no primeiro ano do antigo grupo primário, o colo dela para mim é a palavra
abração mano
o amor tem sido tema recorrente aqui
- até demais rsrsr, mas a fase vai passar...
e este amor existencial
que vem de cada gene
é o único que
no fim
recolhe nossos cacos
para nos fazer inteiros novamente
abs José Carlos
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