Os últimos
instantes da mais longa luz do sol sobre teu rosto
e a tarde
sorri e abre prolixos braços em eloquência e espanto.
A música
inusitada do vento do assovio canário de poesia.
E no triscar
do toque trememos vibrando glúteos guturais
inventando
ismos fônicos ao gozo de penetrantes vogais.
Riste muito
até o riso ficar de graça e perder encanto.
O que passa
pelos poros fica mais que versos
não
esgarça metáforas para dizer te amo.
Das
dores mais agudas, a verdade dos lábios.