beijar-te entre mordidas
e
lacerar o tempo
o mundo
deste
lábios ao esquecimento
neste
verbo de mentiras
-
você nunca esteve aqui
arda-me delírio em tua marca
tua falta
que nunca acabe
a
sangria comprimida
e que a dor não pague
pelo
pecado da palavra
não dita
espinhada
nestes versos
6 comentários:
ah o espinho, no lábio, no lágrima, na palavra que tudo sangra,
abração
seu poema veio fechar a tampa aberta por uma canção belíssima, interpretada pelo goiano Rubi.
no poema de gero camilo ele dá a saber:
"Por mãos que me jogaram
Nesse espaço de astrolábios
Hoje aprendi como
Se voam as mãos
Como se vão
Como carvão nos lábios
"
não era carvão. era espinho.
era arame farpado.
e dois lábios que sangraram.
beleza de poema, marquinho.
beijão,
r.
mestre Assis
das dores agudas
que ecoam silêncios
abração
Beto, gostei bastante no poema do gero camilo e concordo com ele
"O homem tem de voar
Enquanto cai"
se você tiver a música, manda pra mim
abração mano
Intensidade e beleza. Parabéns!
a dor intensa
para além de sua dobra
guarda uma beleza suspensa
abs
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