derrama músicas luminosas
declama preguiçosas vogais tônicas
derrapa átonas notas sonoras
sola em verso branco
tomado nos braços
seu corpo tremeria
mas
os dizeres ocos dos lábios
renegam nosso segredo
que jorra flores
e borra olhares
e você me escapa
exclamando silenciosas rosas
Publicado no Tertúlia Pão de Queijo no dia 30/07/2011
8 comentários:
As rosas não falam, exclamam! Versos abertos, vou entrando e passeando por aqui...
Beijos,
Coroai-me de rosas,
Coroai-me em verdade,
De rosas —
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.
F. Pessoa
Tânia
poesia
ah
a poesia nada é
diante da rosa
que declama o belo em perfume
abção
você trazendo Pessoa
é muito para este bloguinho
obrigado mestre
abs
A rosa, o poeta, os versos..
Belo conjunto!
:)
oi Ma
silenciosa
a rosa revela
quando os lábios estão ocos
abção
Belíssimo poema! Que imagens!que sutileza, que sentimento!
Parabéns por essa preciosidade, Marcos.
Abraço
Wilson Pereira
o olhar também faz escolhas
Amigo Wilson
obrigado pela visita
Postar um comentário