colo de mãe |
onde deixei minas
aos montes de ferro e enxofre
que aprisionam corpos retinas
e elevam almas súplicas ruínas
onde guardei brevidades
que perfumam feijão quase queimado
aguam casquinha de angu com açúcar
que aprisionam corpos retinas
e elevam almas súplicas ruínas
onde guardei brevidades
que perfumam feijão quase queimado
aguam casquinha de angu com açúcar
o rapar da raspa de arroz alhos e sais
onde plantei saudades
na mesa sob a bela parreira de uva e docilidades
no reinar na goiabeira de galhos nunca mais
onde plantei saudades
na mesa sob a bela parreira de uva e docilidades
no reinar na goiabeira de galhos nunca mais
no tempo que vende vento por tempestades
7 comentários:
neste quintal brota lirismo, à mão cheia
abraço
Saudades que me deu. Saudades. Imensas.
Beijos,
Estou relendo... é maravilhosa!
Um quintal é um mundo! Adoro sua poesia!
brota saudade celular
dura como aço
por dentro e por fora
abs Assis
intensas
do primeiro choro
ao último corpo
abs Tánia
é uma eterna revisitação
corpos estranhos
ao nosso mundo
uma invasão emocional
abs Adriana
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