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e sinto apenar-me neste teu ego intestino
buraco negro cosmo oco
desconexo sem eco
desintegra-me esta tua palavra
a visão que se me destina
é flagelo diante de teu raio sideral
tu
cujo tempo eterna agora
cujo lugar sou eu
onde todo verbo cabe e transborda
que tudo há
e
me exclui
de teu sonho celeste me despejas
com o frio desbeijo da vida
que só vai v a i v a i
6 comentários:
lindo, Marcos
onde todo verbo cabe e transborda
viajei no transborda
para além das beiradas
um bordado
a agulha furando e varando e voltando
em outro ponto
levando o fio a linha
conduzindo
:) viajei
grande abraço, moço
a vida vai se cosendo
na trama de
ora nos alinhavar
- desalinhando-se
ora nos arrematar
- a se nos arremessar no maior dos vazios
(de pura solidão)
viajei contigo Vais
volte sempre
levando-me sempre também
abração
pura essência: providencial
o eterno aderna o já
que se vai, vai
ária em fuga
debalde todo o alarde
abração
- solitário
lugar que nos aborta
- solidão
tempo que não nos guarda
abs Assis
Mais um belo poema...entre tantos outros belos poemas seus....
abraço,
é Ma
nem todo sonho celeste é divino
abração
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