João Garcia, escritor e jornalista |
Amou com vigor a vida e teve com ela uma relação leve.
Amou ainda mais de seu povo as suas falas, seus dramas comesinhos e atávicos, escritos e descritos em alguns segundos, mil palavras.
Fez acomodar tamanha grandeza nos sorrisos pequenos, nas perguntas que nunca pretendiam respostas, apenas conversa miúda.
Dos olhos nos olhos, por conhecer tão bem sua vocação para a bonança, nunca fugiu de tempestades, enfrentou-as trovejando, também, esperançosamente.
De perto assim e com a mesma profundidade amou aos seus, família, amigos gêmeos. Ensinou a muitos, como a mim.
Morreu como certa vez contou-me que gostaria: mais que susto, mais um sereno sopro... da vida.
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2 comentários:
como disse Brecht:
vidas, as lúcidas
mortes, as súbitas
abraço
Morte viva...
beijos,
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