Tarde de Agosto |
trago traços dissecados na linha dos olhos
rotas destinos incertos no canto da boca
marco sirenas partidas inaudíveis
e não escapo às chegadas nefastas
vento agosto apoeirando
o tempo da piora
que se acumula
e se demora
em trinta e um mau agouros
para ser e gostar de ser
lágrima em seu rosto
Poema publicado na
http://www.tertuliapaodequeijo.com
17 comentários:
para deixar Agosto ainda mais mal falado rsrsrsr
Clamando por chuva, Marquim, com essa belezura que é sua poesia que se agiganta.
Beijo mineiro...
Marco......... pra mim o mes de agosto foi bem bacana...
.. e nem vi nenhum cachorro louco...rsrs
O que vi foi a tua poesia.... que sempre encanta...
beijo e bom fim de semana!!
o vento arde
o calor coze
a secura tá brava Adriana
que o tempo melhore logo
abração
bom fim de semana procê também Ma
mas cuidado
se agosto tivesse rosto
assombraria
rsrss
forte abraço
Pois eu achei que o agosto ficou mais bonitinho rs.
Bjo, Marquinho!
como se diz a gosto, e há gostos, glosa e mote, no rosto a lágrima é serrote
abraço
tomara Daniela
que o último decanato de Augustus antecipe os ares da Primavera
abração
caro amigo Assis
como desencosto
mais arado que serrote
que a lágrima o rosto
setembre e rebrote
abração
Belíssima a foto, Marcos
um poema altamente sensorial
agosto de seca que seca tudo
a pele, a terra, o rio
o vento venta só poeira e de cada lugar a lágrima se desce, amarela, vermelha, preta
abração, moço
Vais
que beleza
e é isso mesmo
agosto seca tudo
menos nossa lágrima
amarela vermelha preta
forte abraço
Agosto e suas tardes amenas... nem frio, nem quente... Mal agouro? Nem muito, nem pouco... a gosto do freguês!
Linda foto!!
Beijo.
Sigo junto.
Caroline, obrigado pela visita
as tardes de Agosto são belas sim
céu de coroa dourada
chamando azuis limpos
de noite enluarada
para amenizar a secura rsrsrs
abs
linguagem de quem se relaciona intimamente com a sensibilidade...
qual seria a linguagem de nossas sinapses?
qual seria a sintaxe?
é Lucielle, este parece ser o grande desafio: uma linguagem apropriada para a poesia de hoje...
abração
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