que ilumina a mente e a alma eleva
fugiste curvando a flexa do tempo deixando o caos
não desceste - correndo de ti mesmo – o abandono
não deixaste criança brincar jovem dançar velho encantar
o peito, um pote de ausências
poesia de amores perdidos
cartas jamais postadas
não foste prometido lugar sagrado seguro
nem cantaste louvores
não espantaste meus maus espíritos no escuro
- corpo em tumores
legaste o frio
só
aos sons da terra e do céu
calaste desde o primeiro choro de vida
pois então
a Teu modo ateu
leva este meu último suspiro de morte
é Teu
.
11 comentários:
réquiem profundo: eu silencio
abraço
versos fortes se abrem em verso aberto rodeados por uma clima (layout do blog) muito sensível.
venho retribuir sua visita, sua hospedagem nos versos meus no blog e no tertúlia.
bons encontros podemos ter da poesia dos nossos dias
seguindo pra voltar sempre...
abraço carinhoso Marcos Pizano.
obrigado Lucielle
este blog está sempre de versos abertos
hoje um pouco triste
é que a morte, quanto nos rodeia
vira fonte de reflexão
espelho da vida
forte abraço
Assis, meu velho
este poema calou-me também
abraços amigo
Bom dia Marcos, tudo bem??
Olha..acabei de ler teu poema e ate respeirei fundo..
.....ele chegu a mim forte..deixando uma sensacao de vazio...
Fica bem, um bj...
é Ma
a morte deixa esta sensação de abandono
Ele mesmo já se sentiu assim
este poema meio que esgota a gente
rrrrrr
o negócio é ouvir uma boa música e tocar pra frente
fique bem também
abs
Marcos
que a poesia de viver acalente o que vem da ronda da morte.
um abraço apertado!
meu caro, a palavra e seu estranho mistério de comunicar o incomunicável. seu poema conseguiu isso...abç!
paulo vieira
Lucielle
a poesia digere tudo
amor dor vida morte
e devolve arte
não há melhor acalento
abração
ô Vieira
obrigado mano
a gente vai ficando véi e as palavras vão nos surpreendendo mais e mais
- saudades do Josias!!!
aquele abração
cara, sobre o josias, é bom nem falar, sinto uma saudade sem tamanho dele, igual a que sinto do meu pai. Abç!
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