fales aos
marujos surdos e sujos
deste corpo
imbarcável
desta alma
iniçável
dos
invisíveis marejados olhares
desta dor
que só há em ti
mas
como
quem escreve no que se espera de imprevisível
da areia da praia
da areia da praia
suspires
profundamente e não respondas
caias aos pés dos
mares
na brisa de
gaia
cascatas de
arrepio
e vás com as
ondas
2 comentários:
Muito bonito :-)
Lindíssimo poema, mano! Parabéns por esta obra de arte!!!
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