alojam-se
corações viajantes
que adubam
almas com vírus fungos bactérias
tatuagem
carne viva
estalagem a céu
de buracos negros
carregado de
cada um de nossos vazios
(também
sou passageiro
tangente
de
pouquíssimas paradas
leve
instância)
de
não se pedir guarida
indulgência
a quem é de
sempre ir
- para quem só
há substância na partida
da ausência
curta distância
sonhos
indigentes
na bagagem
gentes e
seus cacos
- colados
aos meus
hospeda-se e
ejeta-se
(sempre um
estranho
a
distar-se)
6 comentários:
Marcos, nao ha como ler seus poemas sem se encantar.
Sempre forte. independente o tema.
Sempre ao termino da leitura me vem um suspiro de
admiracao.
Enfim..... nao vejo a hora de ter um livro seu autografado, meu amigo talentoso!
Beijo.
um pouso
uma nuvem
um porto
abraço
***cargados cada uno con nuestro vacio***
Me has parecido muy muy intesante y me apetece conocerte por tanto me quedo de seguidora, haciendo camino contigo.
Besos ♥♥
Oi Ma,
viver bem... passar levando leves instâncias
grato pela sua generosidade... admiração tenho eu pelo seu trabalho.
abração
Amigo Assis
bebendo com Milton
"o tem que chega é o mesmo trem da partida"
abs manuvéi
quanta honra traz sua visita
maior ainda será fazermos esta caminhada juntos
sempre em leves instâncias
muitíssimo grato
abração
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