Paulo Vieira (estudos) - Contorcionista 1 |
neste álbum de momentos impunes
guardo lágrimas
regurgitos de pura vaidade
no fel da farsa
que engasga e cala
mas não ensurdeço
- verso de amor não putrefaz palavra
ah
é bom sim acarinhar
os amantes que se assumem
e por assim escarniar
são imunes
aos pulhas
e seus azedumes
guardo lágrimas
regurgitos de pura vaidade
no fel da farsa
que engasga e cala
mas não ensurdeço
- verso de amor não putrefaz palavra
ah
é bom sim acarinhar
os amantes que se assumem
e por assim escarniar
são imunes
aos pulhas
e seus azedumes
4 comentários:
se corrói é amor
eis o mister
abraço
verso de amor não putrefaz palavra...Grande, poeta!!!
beijos,
Lindo poema e linda ilustração do Paulo Vieira! Acho que você deveria levá-lo em seu livro. Abraços.
esta é uma ideia que está atentando rsrs
abs mano
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