no quintal da casa de minha mãe |
aos montes de ferro e enxofre
que aprisionam corpos retinas
e elevam almas súplicas ruínas
onde guardei brevidades
que perfumam feijão quase queimado
aguam casquinha de angu com açúcar
que aprisionam corpos retinas
e elevam almas súplicas ruínas
onde guardei brevidades
que perfumam feijão quase queimado
aguam casquinha de angu com açúcar
o rapar da raspa de arroz alhos e sais
onde plantei saudades
na mesa sob a bela parreira de uva e docilidades
no reinar na goiabeira de galhos nunca mais
onde plantei saudades
na mesa sob a bela parreira de uva e docilidades
no reinar na goiabeira de galhos nunca mais
no tempo que vende vento por tempestades
6 comentários:
Senti o cheirinho desse chão.
Saudade!
Beijos,
Dani
brevidades que se agigantam
abraço
Belo aprisionamento do tempo e das memórias!
Abr.
oi Daniela
nosso elo
nosso chão
estas coisas emocionais
que definem as digitais
do coração
abraço amigo
mestre Assis
lembranças que bailam ao vento
acariciam os ouvidos
arrepiam a pele
resgatam o olfato
lacrimejam os olhos
e dão água na boca
um colo
para o que ainda há de criança
abs José Carlos
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