Timóteo. MG |
casas
de corpo ausente
calçadas
sob pés dormentes
passos ao passado
curva
fechada em morro íngreme
pessoas
e suas fachadas
fechaduras
portas
cortam outra parede
procuro
por mim em tudo
e não encontro
janelas
entreabertas em rede
em
sonho já sem dono
na igreja atrás da grade
os
olhares é que não se encontram
na
cidade e suas ruas
ainda
caminho de pernas curtas
4 comentários:
pernas curtas se alongam na memória,
abraço
marquinho,
que poema bonito você arrancou pra falar da sua são raimundo.
um dia destes quero acertar a mão e fazer igualzinho para a minha timóteo.
golaço!
beijão,
r.
mais solitária ficou a memória do tempo
a cada passo cidade a dentro
abs mestre Assis
salve raimundos e timóteos
todos estes caminhos levam a um único lugar
que não sabemos por onde anda
abração mano Beto
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