a margem ocupa o centro
trafica vida mutila sorriso sepulta sonho
a mão da tragédia é delicada
sabe apalpar donzelas
promete e entrega delírio
puberdades entre a morte e a cadeia
naquele dia
ar de se sentir estranha
o corpo que deu tanto a tantos fica sem dono sem ela
dívida na alma
grade no peito
chave que não mais se acha
pela entranha
agacha um tijolo de maconha
salva-se ao morrer de vergonha
.
9 comentários:
"a mão da tragédia é delicada", e ruge como trovão no delírio, o corpo é desse vício,
abraço
é Assis
o poema veio de uma notícia da P2 em Pirajuí, interior de SP
uma triste tragédia real
abs
Muito BOM!
Tinha mesmo que morrer de vergonha. Só você, mano para conseguir uma tragédia assim, tão delicada!
Beijos
Mirze
oi Mirze,
cena ultrajante
o protagonismo da marginalidade faz cada vez mais vítimas e assusta com o seu ultrarrealismo
abs mana
Olá
Marcos...
Não dá para ficar indiferente diante do teu poema! Forte!
.. Do paraiso ao inferno num estalar de dedos...
bj....bom final de semana!
oi Ma
não dá mesmo para ficar indiferente
corpo é templo
da dor do prazer
da vida
e muitas vezes é ele que salva nossa alma
abs
Marcos..eu e a Daniela Delias temos uma surpresa pra vc..
http://www.mdfbf.blogspot.com.br/2012/07/delirius-e-dorfagia.html
bj
Ma
no dia do seu aniversário acabei presenteado pela bela gravação da Daniela... fiquei emocionado
agradeço muito às duas amigas
e às novas ideias
convergência de mídias levando à convergência de artes rsrs
forte abraço
e mais uma vez
parabéns poeta do barro !!!
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