elegante
a donzela trejeita discreta
linda
projeta elena aura
uma pequena galhofa
do desejo que desperta
sexta-feira
Mil e muitos poemas
para Assis Freitas
há um petardo de palavras
um verso imerso no vácuo
que incita luas brevidades e lírios
há um cheiro de palavras
a oferecer ventarolas de piscar olhares
sal de colorido incerto de tão belo
há um desejar de febris palavras
suores colados na pele do silêncio
do amor que entardece sol
há de haver umas mil e muitas outras mesmas palavras
a galopar cotidianos-luz
para lavrar infindas estrelas
sábado
Na vinha dos casais
desperte lençóis
íntima carne da manhã
dance na brisa nervuras trêmulas
travesseiros e travessuras no ventre
libere quenturas aromas matinais
de renascida juventude
sob lilás vermelho de charme
paixão palavra-prima do corpo
é a elegância de sua nobre casta
- que não ilude ao simular
mesmo esquecida dizimada escondida
no cárcere na vinha dos casais
leito tumular do tempo
só para mim meu amor
regenere aos sóis
íntima carne da manhã
dance na brisa nervuras trêmulas
travesseiros e travessuras no ventre
libere quenturas aromas matinais
de renascida juventude
sob lilás vermelho de charme
paixão palavra-prima do corpo
é a elegância de sua nobre casta
- que não ilude ao simular
mesmo esquecida dizimada escondida
no cárcere na vinha dos casais
leito tumular do tempo
só para mim meu amor
regenere aos sóis
como carménère
sexta-feira
Adeus em Junho

vento afiado
calafrio testemunho de um adeus frio
dolorido calado
choque gelado em redemunho
sozinho poesio seu nome
ao vinho queijo e queixume
definho em rascunho
- que a solidão de Junho se consume
Como vinho verde
a moça verseja
valseia finos braços
passeia flor
os olhos guia gravita
veste-se de voz
que se converte em corpo que levita
eleva ombros
pele quente e afetuosa
esguia seu meigo jeito
suave no ouvido
boca em leve sorriso
beijo de frescor frisante
amor elegantemente servido
ar júvene que não se perde
como um vinho verde
como uma canção em meu coração
para Corinne Bailey Rae
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