bela e quente
seu sangue samba insinuância
bebe becos come cortiços
elegantemente
a cachaça na tumidez da pele negra
lustra a taça dos seios já ouriços
o suor escorre e esguelha a cintura nas mãos
torneia e voluma monteadas coxas
no ranço da sinuosa dança
vibra a virilha às vísceras
alheios em meio à carniça
ao bramido do temporal
tremem nossos corpos e almas
no raio no gozo em lança maciça
febril
fevereiro ferve
noite de sol em seus lábios
bebe becos come cortiços
elegantemente
a cachaça na tumidez da pele negra
lustra a taça dos seios já ouriços
o suor escorre e esguelha a cintura nas mãos
torneia e voluma monteadas coxas
no ranço da sinuosa dança
vibra a virilha às vísceras
alheios em meio à carniça
ao bramido do temporal
tremem nossos corpos e almas
no raio no gozo em lança maciça
febril
fevereiro ferve
noite de sol em seus lábios
6 comentários:
MARAVILHA!
Belo poema para o mês onde brilham as nossas mulatas e negras.
São elas que fazem a festa!
BRILHANTE esse sol da noite!
Beijos, mano!
Mirze
oi Mirze
obra do nosso horário de verão, que termina hoje
ele dá a Fevereiro a face mais distinta... e bela também
abração
perfeita aquarela da morena sestrosa, samba que dá
abraço
há um charme negro
que esquenta a vida
a mulada descomplica tudo
quando anda
abração mano
Bela homenagem e belo poema, amigo!
Abraço da Macabéa!
oi Macabéa
a despeito dos esteriótipos
é um Brasil real
belo em suas incongruências
forte abraço
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