para Marcos Pizano
simulo o poema
tal quem
com cerradas pálpebras
simula um voo
o que chamam “poema”
é de papel
o que tua chamas “poema”
me despoeta
: é alarido
vento
redemunho um
quarto de lua um
quarto de núpcias sem
telhado uma
cama em febre aberta
ao céu um
quarto de hóspedes
com paredes de vidro
plantado insone no jardim noturno
sob um céu interno
estreladíssimo
wilson torres nanini
botelhos, sul de minas
8 comentários:
nossa! nem sei o que fazer... então decidi publicar aqui, para registro entre amigos, este poemaço do Nanini
a dedicatória me orgulha, sinceramente
e hospedo-me em sua bela poesia em noite de gala, ouvindo Elomar, abrindo um vinho, dormindo em "céu interno estreladíssimo"
obrigado irmão!
rapaz que despoema, diria dez o poema
maravilha
abraços
a poesia
quarto de hóspedes com paredes de vidro
imagem e tanto
abs Assis
Pizano,
sempre te disse que do pós-Eros, vc é o sabe cantar melhor.
Os conquistadores sinceros têm muito que aprender contigo. Devem levar seus versos na boca para os disparar, como preces a que não faltarão atendimentos de milagres.
Sempre me vi como um poeta social, mas depois que me deparei com tua poesia, a seta envenada de sedas vem traspassando alguns de meus versos.
Aprendo muito com tua poética, mano-mestre.
Forte abraço!
Que presentão!
Esse está embrulhado com papel dourado. Caiu do céu.
Você merece e Wilson é o Poeta que espalha essas coisas maravilhosas.
Beijos!
Mirze
Assis, o Nanini imprime e governa os novos mistérios da palavra
ele é dez
obrigado pela visita
abs, amigo
Nanini,
você sabe muito bem que ao longo da vida todos nós acabamos por usar vários uniformes...
mas, pelo menos para mim, acho que chegou a hora de despir a palavra
é um trabalho de militância, sim
e até agora não encontrei nada mais engajador do que o amor por nossas pequenas humanidades
um dia chego lá rsrsrss
abração mano
cê viu Mirze?
tô chique demais sô...
baita presente de natal
obrigado mana
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