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nela frio e frisson
em meio às marcas de batom
rudez de não
meu coração
que sente sofre corrosão
canta chora cantochão
em solidão
roubai meu céu
nem percebi
roubai meu céu
e meu amor
agora eu juro
não mais me fazes inseguro
e no silêncio desanarguro
e eu me curo
deixai meu céu
já decidi
deixai meu céu
e meu amor
7 comentários:
Assumidamente meloso. Dancei muito esta música nos inocentes anos 70, nas “horas dançantes”, em Timóteo. Trombei com “All by myself”, que ganhou o mundo na voz do esquecido Eric Carmen, numa rádio em Ribeirão e, pegajosa como nenhuma outra, só me deixou depois de arrancar este poeminha. Chame alguém para cantar e dançar coladinho. Ah, abra um vinho!!!
BELO!
Lembro muito dessa música! Já camtei e está lindo o poema!
Beijos, poeta!
Mirze
Bela analogia, é essa a sensação causadada pelo ciúme: céu roubado.
Gostei muito! Beijinho!
Muito bonito, Pizano.
Esse grilo a roer-se dentro da escureza da gente... Muitas vezes se rói inútil: o que é do lobo a onça não bebe!
Abraços!
oi Mirze
músicas como esta têm me levado a uma viagem inesperada, revisitando meu alvorecer
tem sido bem legal
abração mana
é Adriana...
olha, é um amor investido... sentimento que nos faz recusar o céu e nos autocondenar ao inferno do ciúme
cegueira braba
abração
Nanini, meu velho
ele nos visita no silêncio da solidão e nos oferece palavras e gestos nos quais não nos reconhecemos
e nunca nos deixa
nunca
abs mano
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