quero tirar você da lua
esquecer sua música
deixar de sentir frio
de beijá-la no vinho
mas nunca poderei despossessar-me
jamais - diz o destino
e parto assombrado
desejando traspassar seu corpo
- como um arrepio -
e diante do último olhar
- sem saudades -
palavra por palavra
esgotar você de mim
13 comentários:
consumir-se no verbo, ao sabor deste
abraço
Pizano,
da lua ao mundo do verbo em segredo úmido, ei a confluência que se pensa esgotamento de identidades.
Abraços, tertuliano!
Assis,
o verbo revela
se nos revela
obrigado pela companhia
abs
Nanini
o verbo queima
se nos queima
abs tertulianos
Sempre fica um pouco de vinho.
Esgotar, quase impossível...
Belos versos, como sempre, poeta!
Abraço
tem razão Macabea
poderá não haver saudade
mas sempre haverá um rosto
abs
Que arrepio!!! Lindo demais!
Bjo! Vc é a reencarnação de Baco ou Dionísio? Rsrsrsrs
Adriana Aleixo
E essa coisa transcende a matéria, o toque e os limites do corpo. Transcende o mundo e o modo. E esse desejo de esgotar-se em alguém é divino, anseios por ser mais apenas um - em dois - em um.
Lindo poema...
Um beijo,
Mima.
Oi Adriana
neste caso, invés de esgotar, buscaria é me transbordar
rsrsrsr
você é um doce
abs
Mima,
o que transcende nos eleva
obrigado
muito obrigado
MUITO LINDO!
Pizano, palavra por palavra, o verbo, o vinho e o amor. Uma mistura certeira.
Beijos
Mirze
Oi Mirze
harmonizar o vinho com outros sabores é tarefa complexa
mas com as palavras... parece nasceram para temperar o amor
abs e bjs
Adorei....tudo..
bj
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