mordente em seu tanino
em sua suave seiva que abraça
escolho você sensual taça
plena em três quartos
suor em treze graus
em lábio sedento
brindo o vinho que me entrega você
tontinha na medida
divina e obscena
uva madura elegante esguia
a dançar magia ao vento
poesia de alma serena
amor
doce colheita tardia
7 comentários:
eu venho, mas sempre tenho a impressão de não parecer muito inteligente. No vinho a verdade, já dizia Plínio. Que verdade mais doce pode haver além do amor?
=*
ô meu doce... num se avexe não
venha e comente
isso anima a gente
abs, Kenia
Muitoo bom!! Gostei demais da levada...
Meu aplauso a seus vinhos!
Pablo Rocha
Muito boa safra de vinho-amor! :D
Degustei a sua lírica com um sorriso nos lábios. Não tem combinação mais perfeita - enologia é poesia, alma serena e colheita tardia.
No ponto, Marcos.
MPaula
Adorei a construção do poema!
É como falar de amor, vinho e época, sem ser meloso!
Beijos
Mirze
como é bom ter com vocês esta partilha
das pequenas delicadezas da vida
um brinde
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