recolhendo meus restos
caio no mais longo dos dias
céu turvo ar vácuo mão de adeus
mas há conforto no lírico porto
replanto e rego a lágrimas
cada caco morto que cato
e volto a amar baixinho
comentando o poema “Das cicatrizes seculares”, de Líria Porto, publicado no sítio Tertúlia Pão de Queijo.
3 comentários:
que bonito, Marcos. Tenho pra mim que a dor inspira mais que a alegria, pq ela é mais funda, coisa de âmago mesmo. Como diria uma grande amiga: dói, arde, mas passa.
Líria vai adorar o diálogo, tenho certeza.
Beijo
nossa - até arrepiei - obrigada, seu moço - besos
marquinho, poema lindo, meu véio.
ô, falo sempre: a técnica da escrita, sem sentimento, é um buraco no escuro.
Postar um comentário