segunda-feira

Poema ao ponto



seus braços escolho 
seus lábios acolho 

(toque que aveluda o viço da pele 
arrepia e desnuda de leve 
a poesia que não se apalavra) 

mergulha forte adentro 
corre ao encontro 
do exato epicentro 
que dos olhos escorre 



6 comentários:

Wilson Torres Nanini disse...

Pizano,

vc dá aula de confluência das margens: transforma tudo em redemunho sorvido ao centro do cerne.

Abraços!

Anônimo disse...

Verdadeira sinfonia, de se reler...

Bjimmm!

Unknown disse...

BELO DEMAIS!

Quanto mais leio, mais me encanto.

Marcos, parabéns!

Beijo

Mirze

na vinha do verso disse...

quem sabe o desafio da poesia que não se apalavra não seria ganhar flexíveis e elásticas margens?

obrigado pela generosidade
abs Nanini

na vinha do verso disse...

Adriana, obrigado pela generosidade

abração

na vinha do verso disse...

como é bom poder escolher os braços... e tirar deles todos os abraços srsrsrss

musa Mirze
encanto é você

escolho seu abraço