sábado

Pena máxima

Juquinha



um devaneio me absolve
levar-te à serra do cipó
e ao sol que a envolve
sem receio contar-te
o quanto sem você morro

12 comentários:

Anônimo disse...

Lindo demais! Essa sua nova fase próxima à natureza está sensasional.

Boa manhã da sábado para você. Bjo!

na vinha do verso disse...

oi Adriana!

a estátua do Juquinha na Serra do Cipó desperta diferentes reações na gente... a que mais me marcou foi esta - já que, embora gigante, perdida na imensa e bela paisagem, ela parece cumprir eterna pena de solidão

obrigado pela visita
abração

Anônimo disse...

literalmente Marquim,

na serra do cipó é "morro só" e dá-lhe subida...rs

perdoe a piadinha desastrosa, mas o poema está um primor! rs

abraços!

na vinha do verso disse...

Fouad manuvéi
o trem empina e é muito
é de morrê memo

brigado pela visita

Unknown disse...

ao morro se sobe (aos céus) ou desce (aos infernos)



abraço

Camila Paula disse...

Lindo. Realmente esta tua fase mais próxima à natureza nos 'passarinha' os corações...

Abraço!

na vinha do verso disse...

olá Assis

fato é que uma vez neste morro
- solidão de eterno sangramento -
tempo é sem retorno
sem perdão nem socorro

abs amigo

na vinha do verso disse...

oi Macabea

que bom que você gostou
tenho andado muito por matas, fazendas... e isso realmente muda a maneira da gente definir os termos desta parceria com a vida

abração

Unknown disse...

BELO POEMA!

Triste, mas é o que faz a beleza do poema!

Beijos

Murze

na vinha do verso disse...

oi Mirze, como vai vc?

obrigado pela visita
tristeza assim só e poesia, né?
rsrsrs

beijão viu?

Maria Paula Alvim disse...

Oi, Marcos

há um tempo eu não vinha visitar as suas letras... Estou assim, meio encantada, sem palavras. Perfeita a sua pena máxima (e de resto tudo que li). Fouad tem razão: não se fazem mais poetas assim.

na vinha do verso disse...

ô Maria Paula
nossa! que bom que você gostou
estou assim... meio sem saber o que escrever
muitíssimo obrigado

abração