sexta-feira

Extratos de brisa




cereja ameixa rosa
efêmeras arraigadas
leitura que leva e busca
estigma que nem se faz tatuar

violeta framboesa amora
etéreas idéias ameigadas
cultura que lega e ofusca
enigma: a uva o terroir

o plantio o cultivo
clima solo sol vento chuva
os pés as mãos os pés
extratos de brisa que nem quero decifrar

6 comentários:

MA FERREIRA disse...

BOM DIA!!!

Vou adivinhar SUA BEBIDA PREFERIDA;;rs
Baco deve estar feliz com seus poemas.

Bom eu estou....

Bj

na vinha do verso disse...

oi Ma
é que sem poesia não há como traduzir o vinho em palavras

principalmente o terroir, que tem muito mais de gente do que de terra

há um encantamento um mistério... mas acho que esta fase de palavras-vinhas está passando rsrsrsrsr

mais uma vez obrigado pela visita

abraço carinhoso

Unknown disse...

Pizano!

Excelente sagra, a sua. Rimar tatuar com terroir, sem perder o eixo do tema foi a glória!

Evoé, poeta!

Beijos

Mirze

na vinha do verso disse...

e num é que tá quase uma saga mesmo rsrsrs

o poema acabou não mergulhando profundamente neste território...
mas a brisa continua soprando

obrigado Mirze

Primeira Pessoa disse...

decifrar?
para que, marquinhos?

que persista o mistério.

beijão,

r.

na vinha do verso disse...

rapaz, o vinho é só mistérios... tão profundos quanto as mais antigas das nossas inquietações... e esta proximidade é que faz deles um eterno e atávico parceiro

abs Beto