sexta-feira

Fábula

em maldita e delicada trança
a este castelo acorrentou-me
e aqui coroou-me eremita
sem herdeiro sem herança

- por que desa(l)mar-me?
  sou seu príncipe

reino indigente
corpo que habita
lugar ausente





9 comentários:

Ana Ribeiro disse...

O poeta é mesmo este: um príncipe de um reino indigente, localizado em lugar algum e, para sempre acorrentado.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

poemA QUE me fez andar por camihos distantes , vales e desertos, florestas e prados

Unknown disse...

Fábula ao som de Incelença Pro Amor Retirante, coisa de céu e caatinga

abraço

Primeira Pessoa disse...

fabulosa, pizano.

na vinha do verso disse...

gente
fabulosa é a música de Elomar
ela tem magestade e simplicidade
é um principado
trono e cacto coroa de sapé
como disse o Assis, céu e caatinga

abs a todos

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Pizano,
Céu e caatinga: inda bem qui respingam em mim. Nessa casa tem fábula e incelença, respingam ni mim...

Abraço armado de amizade,
Pedro Ramúcio.

Anônimo disse...

Essas tranças... Adorei! Realmente fabuloso. Bjo! Dri Aleixo www.chegueiempasargada.blogspot.com

Wilson Torres Nanini disse...

Fala pra princesa: "depois que tomar veneno por aí, vc bem que vai querer meu beijo-antídoto!"

Abraços, poeta!

na vinha do verso disse...

Boa Wilson, essa já anotei na caderneta rsrsr

Ramúcio, obra do Elomar, que respingo ni mim cabrito i inda rumina bode véi

Adriana, tenta mandar as mensagens pelo marquimpizano@gmail.com que eu tento publicar aqui... vamos ver se fonuncia rsrs

agradeço sua gentileza

abs a todo mundo