sou sobrevôo
cachoeira a
silente remanso
para ver-te refrescante
hortelã e
maçã verde
fragrância
sensual
passeias por
videiras
e poesias dobram
montanhas
assanhas vestes pelos
vertes
descanso
rimo teu nome
que é presente vidente
verso
vivente
corpo consoante
em alma vogal
sou o que
sôo
brisa a
torrente vendaval
para ver-te lancinante
azedo a amargo
a picante
vertigem
verbal
4 comentários:
Ótimo trabalho, poeta! O poema traz toda a sensualidade da videira e uma proposta lúdica muito boa com as palavras. Além disso, explora a questão visual, o ritmo e a rima. Enfim, um grande poema. Parabéns por ele!!! Grande abraço.
Adega Nero D'Avila... Cheia de identidade e aroma... Traço de resistência às tormentas dos temporais... Encorpado, sinuoso, leve, misterioso. Parabéns! Lindo texto!
oh meu amigo Bispo, muito obrigado! a poesia nos inespera rs
agradeço muito a você Marta, e à Adega Nero D'Avila também ... é meu jeito de degustar com palavras rs
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