quinta-feira

Na videira



sou sobrevôo
cachoeira a silente remanso
          para ver-te refrescante
hortelã e maçã verde
fragrância sensual

passeias por videiras
e poesias dobram montanhas
             assanhas vestes pelos
vertes descanso
  
rimo teu nome
             que é presente vidente
verso vivente
corpo consoante em alma vogal

sou o que sôo
brisa a torrente vendaval
        para ver-te lancinante
azedo a amargo a picante

vertigem verbal

  

4 comentários:

Bispo Filho disse...

Ótimo trabalho, poeta! O poema traz toda a sensualidade da videira e uma proposta lúdica muito boa com as palavras. Além disso, explora a questão visual, o ritmo e a rima. Enfim, um grande poema. Parabéns por ele!!! Grande abraço.

Martanasc disse...

Adega Nero D'Avila... Cheia de identidade e aroma... Traço de resistência às tormentas dos temporais... Encorpado, sinuoso, leve, misterioso. Parabéns! Lindo texto!

na vinha do verso disse...

oh meu amigo Bispo, muito obrigado! a poesia nos inespera rs

na vinha do verso disse...


agradeço muito a você Marta, e à Adega Nero D'Avila também ... é meu jeito de degustar com palavras rs